segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

A queda e a restauração de Jerusalém

O Senhor, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação.

Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio. O Senhor enviou contra eles o rei babilônio que, no santuário, matou os seus jovens à espada. Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos.

Deus entregou todos eles nas mãos de Nabucodonosor; este levou para a Babilônia todos os utensílios do templo de Deus, tanto os pequenos como os grandes, com os tesouros do templo do Senhor, os do rei e os de seus oficiais. Os babilônios incendiaram o templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimaram todos os palácios e destruíram todos os utensílios de valor que havia neles.

Nabusodonosor levou para o exílio, na Babilônia, os remanescentes, que escaparam da espada, para serem seus escravos e dos seus descendentes, até a época do domínio persa. A terra desfrutou os seus descansos sabáticos; descansou durante todo o tempo da desolação, até que os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do Senhor anunciada por Jeremias.

No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor anunciada por Jeremias, o Senhor tocou no coração de Ciro, rei da Pérsia, para que fizesse uma proclamação em todo o território de seu domínio e a pusesse por escrito, nestes termos: “Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês pertencer ao seu povo vá para Jerusalém, e que o Senhor, o seu Deus, esteja com ele” (2 Crônicas 36.15-23 – NVI).

Para que a cidade de Jerusalém seja restaurada, primeiro, tem que se edificar a Casa do Senhor:

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá. Quem dentre vós é, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém. […] Então, se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do Senhor, a qual está em Jerusalém” (Ed 1.1-3,5).

A Palavra de Deus é clara; Ciro entendeu e deu uma ordem igualmente clara: “Edifiquem a Casa do Senhor”! O livro de Neemias nos fala da reconstrução dos muros de Jerusalém, mas no livro de Esdras encontramos a ordem expressa de que edificassem uma Casa para o Senhor, e o profeta Ageu reforça essa verdade! É claro que o Senhor queria que Jerusalém fosse restaurada, até porque, senão, não haveria necessidade de um templo ali! Mas há algo para aprendermos aqui. Há uma ordem estipulada por Deus: primeiro a Casa do Senhor, depois a Cidade de Deus!

Deus sempre começa pela base, nada se constrói sem um sólido fundamento. Deus estabeleceu leis físicas e espirituais que regem todas as coisas, são princípios que Deus preza em zelar por eles, e mais, viver por eles! A criação é um exemplo: primeiro um homem; depois, um casal, uma família. Primeiro uma flor, uma árvore; depois, um jardim, uma floresta. Então, nessa lógica, entendemos que antes da cidade vem a casa. Na verdade, é a soma de muitas casas que forma uma cidade!


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