A queda e a restauração de Jerusalém

O Senhor, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação.

Mas eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio. O Senhor enviou contra eles o rei babilônio que, no santuário, matou os seus jovens à espada. Não poupou nem rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos.

Deus entregou todos eles nas mãos de Nabucodonosor; este levou para a Babilônia todos os utensílios do templo de Deus, tanto os pequenos como os grandes, com os tesouros do templo do Senhor, os do rei e os de seus oficiais. Os babilônios incendiaram o templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimaram todos os palácios e destruíram todos os utensílios de valor que havia neles.

Nabusodonosor levou para o exílio, na Babilônia, os remanescentes, que escaparam da espada, para serem seus escravos e dos seus descendentes, até a época do domínio persa. A terra desfrutou os seus descansos sabáticos; descansou durante todo o tempo da desolação, até que os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do Senhor anunciada por Jeremias.

No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor anunciada por Jeremias, o Senhor tocou no coração de Ciro, rei da Pérsia, para que fizesse uma proclamação em todo o território de seu domínio e a pusesse por escrito, nestes termos: “Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês pertencer ao seu povo vá para Jerusalém, e que o Senhor, o seu Deus, esteja com ele” (2 Crônicas 36.15-23 – NVI).

Para que a cidade de Jerusalém seja restaurada, primeiro, tem que se edificar a Casa do Senhor:

“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá. Quem dentre vós é, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém. […] Então, se levantaram os cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do Senhor, a qual está em Jerusalém” (Ed 1.1-3,5).

A Palavra de Deus é clara; Ciro entendeu e deu uma ordem igualmente clara: “Edifiquem a Casa do Senhor”! O livro de Neemias nos fala da reconstrução dos muros de Jerusalém, mas no livro de Esdras encontramos a ordem expressa de que edificassem uma Casa para o Senhor, e o profeta Ageu reforça essa verdade! É claro que o Senhor queria que Jerusalém fosse restaurada, até porque, senão, não haveria necessidade de um templo ali! Mas há algo para aprendermos aqui. Há uma ordem estipulada por Deus: primeiro a Casa do Senhor, depois a Cidade de Deus!

Deus sempre começa pela base, nada se constrói sem um sólido fundamento. Deus estabeleceu leis físicas e espirituais que regem todas as coisas, são princípios que Deus preza em zelar por eles, e mais, viver por eles! A criação é um exemplo: primeiro um homem; depois, um casal, uma família. Primeiro uma flor, uma árvore; depois, um jardim, uma floresta. Então, nessa lógica, entendemos que antes da cidade vem a casa. Na verdade, é a soma de muitas casas que forma uma cidade!

A oração é fundamental na vida do crente.

Quando cremos em Jesus como nosso Salvador e Senhor, nós entregamos nossas vidas a Ele. Agora, somos filhos de Deus, e por isso precisamos conhecê-lo melhor.

Como podemos conhecer a Deus? Conheceremos a Deus Pai quando conversarmos com Ele e lermos a Bíblia. A Bíblia conta tudo que precisamos saber sobre Deus. As coisas que Ele gosta e não gosta, o que deixa Ele triste ou alegre, porque nos criou, o quanto nos ama, etc.

O que é orar?

Orar é conversar com Deus. É contar para Ele TUDO que sentimos, TUDO que pensamos, o que acontece durante o dia e também pedir a sua ajuda quando precisamos, porque Ele se importa com o que acontece conosco.

Ele nos ama, e nada que façamos diminui Seu amor por nós.

• O quanto Deus nos ama? Ele nos ama o máximo que alguém poderia amar; não pode aumentar nem diminuir. É por causa do Seu amor que podemos chegar sem medo para Ele e contar tudo que está em nosso coração.
• Como sabemos que Deus nos ouve? Ele nos ouve porque é muito compreensivo e bondoso. Quando necessário, o Espírito Santo vai chamar nossa atenção para o que estiver errado porque precisamos aprender muitas coisas, mas Ele fará isso com muito amor! Sl.102.17
• Deus rejeita algum tipo de oração? Sim, daquele que se afasta pra não ouvir a Palavra Pv.28.9  do orgulhoso Lc.18.9-14 do marido que não tem consideração com a mulher e não a trata com dignidade 1 Pe 3.7 do que ora sem fé Tg.1.5-7 do egoísta Tg.4.3
• O que Deus espera em nossa oração?

O que Deus espera é que sejamos sinceros, mesmo porque, Ele sabe de tudo e não há como esconder alguma coisa Dele!

• Mas se Ele sabe tudo para que contar, então?  Porque Ele deseja ouvir da nossa boca! Ele quer ter amizade conosco, ter comunhão, quer a nossa companhia. Ele também tem muitas coisas para nos contar, mas se não conversamos com Ele, como poderemos ouvir?
• O que fazer quando uma oração não tem resposta? Primeiro, considerar para ver se é a vontade de Deus e se não é contra a Palavra. Se estiver dentro da Palavra, então continuar orando, isto é, perseverar até obter o resultado ou que Deus diga que não vai atender. Rm 12.2

Deus nos criou para ter uma família, não qualquer família, uma família que vive unida, cheia de amor e cuidado uns com os outros. Para isso, precisamos nos relacionar com Ele que é o Pai, e com nossos irmãos. Não há relacionamento sem estar junto, conversar e compartilhar. Por isso a oração é tão importante! É o modo de termos comunhão com Deus e ouvi-lo.

• Que exemplos há na Bíblia, de pessoas que oravam? Moisés Ex 33:11,17; Daniel Dn 6.10 e 9:20-23; Ana, mãe de Samuel  1 Sm 1.10,17,18; Ana, a profetisa Lc 2.36,37; Cornélio At.10.1-4 e muitos outros. Suas histórias estão na Bíblia.
• Jesus orava? Sim, ele sempre conversava com Deus Pai e devemos imitar o que Ele fazia. MT.14:23; Mc 1:35; Lc 6:12
• Quando podemos falar com Deus?  Podemos, a qualquer hora, falar com Deus, pois Ele está sempre pronto e ansioso para nos ouvir e ser nosso melhor amigo! 1 Ts 5.17 Lc 18.7,8

ESTUDO XIII. O EMBLEMA DA BOTIJA DE AZEITE

 ESTUDO XIII. O EMBLEMA DA BOTIJA DE AZEITE.

(2ª Rs. 4: 2:7)

Que é que tens em casa? e ela disse: tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite, vai vende o azeite e paga a tua dívida e tu e teus filhos vivei do resto.

Os sucessos que ocorreram na vida de Eliseu se parecem mais aos da vida de Cristo, do que os de qualquer outro dos profetas do antigo testamento.

Assim como Elias representou o ministério de João Batista. ( ministério de juízo e fogo): o de Eliseu, o ministério de Jesus Cristo, com toda a sua ternura. benignidade e graça.

Muitos dos milagres realizados através do ministério de Eliseu se parecem claramente com o que realizou nosso Senhor Jesus Cristo e eles nos ensinam a lições bastante similares.

1. O que necessitava a viúva?

a. A viúva estava em grande necessidade: Achava-se endividada, em perigo de infortúnio, sem saber o que fazer, e a quem recorrer, senão unicamente a Deus.

b. Ela achava-se impotente, estado que pode chegar um servo a serva de Deus, mas que pode redundar em grande benção, se nos  lançarmos totalmente nos braços de Deus..

c. Quase todos os exemplos que encontramos na bíblia a respeito do poder da fé e da graça, ocorrem em época de extrema necessidade e de circunstância difíceis.

d. Em meio à luta Jacó foi mudado em Israel (Gn.32:22-32) ; quando Israel sofria no Egito e que foi levado a Canaã; Davi conheceu a Deus na aflição. (Sl.31:7)

2. Os recursos de que a viúva disponha.

a. A viúva estava totalmente sem recursos: Declara-me o que tens em casa? A resposta: Tua serva não tem nada em casa senão uma botija de azeite.

b. A botija de azeite nada significava à viúva diante de seu problema, mas, o que lhe parecia nada, era o necessário para Deus realizar um grande milagre.

c. O azeite na vasilha, como figura do Espirito Santo em nós, e muitos de nós não damos conta que possuímos tal poder, e por isso não empregamos para nada.

d. Nós temos na bíblia, tesouros gloriosos. Deus nos deu o Espirito Santo, e ele habita em nós e quer realizar grandes coisas, para gloria de Deus. (1º Cor.3:16; 2º Cor. 2:14 ).

3. Condições para receber a ajuda divina e para saber que havemos recebido:

a. Devemos ser conscientes do que necessitamos e devemos estar convencidos que Deus é o único que pode prover-nos do azeite celestial, da pessoa do Espirito Santo.

b. Devemos estar vazios de nós mesmos e da dependência humana, e rendermos incondicionalmente a Deus e Ele nos fará ver "quão sábio e poderoso Ele é".

c. Devemos também ter fé, e que podemos sempre depender Dele, e que podemos seguir confiando que Deus nos dará o que necessitamos.

d. O que fez a viúva? Não ficou esperando que sua vasilha transbordasse, senão buscou outras vasilhas, crendo que havia grande quantidade de azeite para enche-las.

e. Devemos não só ter fé, senão amor desinteressado. As vasilhas que a viúva dispunha eram emprestadas. Certamente, ela não iria devolve-las vazias às pessoas.

f. O segredo da felicidade consiste em não andar em busca de algo para nós mesmos, senão desejar fazer algo para que outras pesssoassejam, também, abençoadas.

g. Vai e vende o azeite: O azeite era valioso, era algo equivalente a moeda de trocas que se podia comprar alimentos , roupas, casa, ou o que fosse necessário. (Mt. 7:11)

h. O Espirito Santo nos dá tudo que necessitamos à vida de piedade: salvação, amor, consolo, direção, poder para testemunhar, paz, santidade etc...(Ez. 36:27; Rm. 5:5).

i. O Espirito Santo é o grande executivo da trindade, Ele é todo poderoso, tendo-o em nossa vida, Ele operará em nós e através de nós, para a gloria de Deus. (Ef.3:20)

j. O azeite correu até que as vasilhas acabaram: Deus seguiu abençoando até que a fé da viúva chegou ao seu limite. E o mesmo Deus é que opera em nossa vida.

l. Coloquemos em Deus a nossa confiança, porque é o mesmo Deus que habita e está em nós, e que deseja ajudar-nos e seus recursos para faze-lo são inesgotáveis .

m. Que os problemas que nos afetam sejam trocados em botijas, para que o Espirito do todo poderoso derrame a plenitude de sus toda poderosa suficiência. (Ml. 3:10)

ESTUDO Xll. O EMBLEMA DA VOZ MANSA E DELICADA

 Xll. O EMBLEMA DA VOZ MANSA E DELICADA

         (1º REIS 19:1-13)

A voz mansa e suave que Elias ouviu é uma boa ilustração do Espirito Santo, não só através dos séculos e dispensações, como também, na experiência de cada um de nós.

Após o dramático combate do Monte Carmelo, contra os profetas de Baal, o profeta Elias sai vitorioso, porem sofre uma grave ameaça da rainha Jezabel. (1º Reis 18: 22-46; 19: 1-7)

O grande e forte vento. Mas nada disso comoveu Elias porque o Senhor não estava ali; após um Terremoto que provocou grande abalo na terra, Elias sentiu que o Senhor não era presente; e mesmo após o fogo que ardia também não impressionou o coração de Elias, porem depois do fogo, Elias ouviu uma voz mansa e delicada.

1. A lição que aprendeu Elias com a voz "mansa e delicada".

a. Elias se quebrantou ao ouvir aquela voz: e envolveu o seu rosto na sua capa, numa atitude de quebrantamento e preparando-se para ouvir o que Deus tinha para falar.

b. Elias aprendeu que devia estar tranquilo, e que o poder que desejava não era maior.

2. Os dois ministérios: Elias e Eliseu:

a. Elias veio como o inverno antes da primavera, como o arado antes de semear, como a tormenta antes da chuva. Era ministério de juízo e de destruição. (1º Reis 20: 20-24).

b. Eliseu sucedeu a Elias e frutificou em abundancia. A voz calma e suave dos ensinos de Eliseu, os milagres da graça que realizou substituíram a Elias e suas atividades.

3. Figura da nova dispensação profética: Elias e Eliseu:

a. Era uma época das mais poderosas. O ministério de Elias foi um retrato típico da lei de Moisés, o de Eliseu uma figura do Senhor Jesus Cristo Evangelho da graça.

b. A cena que produziu em Horebe nos ensina a diferença entre lei e graça, entre juízo e misericórdia, entre a antiga dispensação e a nova dispensação.

c. Deus ensina quão pouco se consegue unicamente com a disciplina. (castigo e sofrimento) Aperfeiçoar o caráter humano e dar-lhe justiça duradoura.(ls.1:5-6)

d. Graças a Deus porque há um caminho melhor: O evangelho da graça e do amor de Deus, do calvário, do poder do Santo Espirito. Jo. 3:16-18; Rm. 8:1;Ef.2:8)

4. O Espirito Santo como a voz de Deus:

a. O grande e forte vento, o terremoto e o vento; impressionaram, porém, não dispunha de voz capaz de falar ao coração. A voz mansa e delicada era muito mais poderosa.

b. O poder da voz do Espirito Santo, ela nos faz ver a diferença entre a linguagem da terra e a preciosa palavra de Deus, que é do céu. (Sl.85:8; Jo. 10:4-5).

5. O poder da ternura de Deus:

a. O soldado mais valente, a pessoa de mais notável carater, são, em geral, os mais humildes e mais ternos, ex: de alguns textos bíblicos: (Is.42:2-3; Mt. 10:29; 2º Cor. 10:1).

b. Cristo é o exemplo máximo de amor e mansidão: no processo de sua crucificação, o Senhor Jesus se manteve sereno, nenhuma palavra saiu de sua boca.( Is. 53:1-7)

c. O Espirito Santo que é o que representa Jesus Cristo na terra, também é a personificação de ternura. Ele desceu sobre o Senhor Jesus em forma de pomba, e mora em nós.

d. Submetamos completamente nossa vida ao Espirito Santo. Ele respeita o nosso livre arbítrio, mas é bem melhor para nós, que ele governe e dirija a nossa vida.

e. Imitemos. pois, a ternura do espirito Santo, e sejamos humildes e ternos, que todas as áreas da nossa vida reflitam a mansidão de cristo e do Espirito Santo.

6. O poder da quietude.

a. A voz mansa e delicada (1ºRs.19:12) uma das bênçãos que o salvador nos concede é o descanso da alma (Fp.4:7) é fonte de toda fortaleza. "A paz de Deus".

b. É a maneira ideal de conhecer a Deus. (Sl.46:10). Estar quieto para ouvir   Deus falar ao nosso coração. Estar atento para ouvir o que o Espirito Santo quer falar.

c. Nós precisamos conhecer os lugares secretos do Altíssimo, onde podemos passar momentos de intima comunhão com Ele, e renovar nossas forças (Sl.9:1); Hb.4:10).

d. Diante dos terremotos da vida, doenças, desemprego críticas, ingratidão, calúnias, refugiem-se em Deus, em silencio ouça o que lhe fala no coração. (Sl.85:8; Rm. 8:37).

ESTUDO XI - O EMBLEMA DO ESPIRITO SANTO NA VIDA DE SAUL E DE DAVI

Xl. O EMBLEMA DO ESPIRITO SANTO NA VIDA DE SAUL E DE DAVI .              (salmos 51:10-12)

O Salmo 51 expressa a oração de Davi numa importante época de sua vida, e revela sua intimidade pessoal com o Espirito Santo. Já o Rei Saul, não teve um trato correto com o Espirito Santo. Vejamos a experiência desses dois Reis com o Espirito Santo.

1. Na experiência de Saul vemos que o Espirito Santo desceu sobre ele, sem que ele o buscasse. O alvo do Espirito Santo era capacita-lo à obra de Deus. (1º Sm. 10:10)

a) Era uma unção destinada a profetizar, conquistar, governar, mas não só para desfrutar do poder do Espirito Santo. Alguns desejam poder e não caráter Santo.

b) Saul só conheceu o Espirito Santo como poder sobrenatural para serviço, sua unção foi profunda e importante, ele foi mudado em outro homem. (1º Sm. 10:7)

c) Saul foi posto à prova e falhou: (1º Sm.13:8-14; 15:1-22)

1ª prova: Era para que Saul esperasse Samuel sete dias para que o profeta oferecesse o sacrifício, antes, de ir para a batalha, mas Saul desesperou-se e ofereceu o sacrifício.

2ª prova: Deus ordenou Saul a acabar com os amaleques, mas ele não obedeceu, poupou o Rei, o gado e as ovelhas. Quando celebrava a vitória chegou Samuel e o repreendeu.

d) O Espirito Santo se retira de Saul e se ver quão mundano era o coração de Saul. Em seguida o espirito do maligno se apossa do seu coração.(1º Sm. 16:13-15; 1º Co. 10:12)

2. Na experiência de Davi:

a) A ação do Espirito Santo em Davi: Prudência. (1º Sm. 18:5) Adestrou para a batalha (Sl.18:34-35) Dependência de Deus (2º Sm.5:17-25) Condução (Sl.143:10)

b) Três pedidos de Davi no arrependimento: (Sl.51:10,11,12) 1. Renovar um espirito reto; 2. Não retirar dele o Espirito Santo; 3. Sustenta-lo com espirito voluntário.

c) Espirito Reto: Tem a ver com o coração limpo. É o espirito da alma nascida de novo. Trata-se do coração que foi purificado, e que é reto diante de Deus e dos homens.

d) O Espirito Santo traz a santidade, ou seja, a completa conformidade com a vontade de Deus. Davi não queria perder o Espirito santo como aconteceu com o rei Saul.

e) Espirito voluntário; espirito de amor para com o semelhante, de ser usado por Deus. (Sl.51:13-14) Isso significa disposição para o sacrifício, desejo de ser útil.

f) Davi foi um rei abençoado; e o senhor deseja conceder a benção do poder do seu santo Espirito aos seus filhos e filhas, que o buscam com sincero coração. 

ESTUDO X - ELIÚ, UM HOMEM SÁBIO NO ESPIRITO SANTO.

 X. ELIÚ, UM HOMEM SÁBIO NO ESPIRITO SANTO.

(JÓ. 32:8; 33:4)

Jó é do livros de sabedoria do Antigo Testamento. Estes livros tratam da área da experiência humana. Por não haver menção da Lei, Jó pode ter vivido na época dos patriarcas.

O livro apresenta Jó como exemplo do que deve ser uma pessoa de caráter nobre e reto, um homem que é a expressão do mais elevado ideal do caráter humano.

Quando foi exposto ao sofrimento, nem Jó, que justificou a si mesmo, nem seus três conselheiros; Elifaz, Bildade e Zofar, conseguiram explicar "porque o justo sofre"?

1. Eliú, um homem em quem se vê a obra do Espirito santo.

a. Ele é ainda jovem (Jó.32: 1-8). Respeitoso, modesto, franco, de opiniões próprias, é ousado e decidido, com relação à obediência à voz de Deus (Jó. 32:21-22).

b. Eliú era cheio do Espirito: Ele tinha como alvo de suas palavras o de honrar e glorificar o nome do divino criador, Deus (Jó. 36:1-5, 22-33; 37:5-24).

2. A mensagem através de Eliú.

a. Ela é admirável, revela os profundos princípios do governo moral de Deus. Deus fala sempre ao seu povo, mas eles não entendem (Jó. 33:24-33; 1º Cor.11:31-32)

b. A mensagem de Eliú ensina a justiça de Deus, a amorosa ternura de sua provação, o propósito, guiando ao arrependimento, a aprovação e premiação (Jó. 33:23-30)

3. O efeito da mensagem sobre Jó.

a. Jó é figura central do que devemos ser, o melhor do homem reto, temente a Deus, desviava-se do mal, mas Eliú nos faz ver o melhor; a graça de Deus.

b. Deus interrompe a Eliú e inicia sua fala; com voz inconfundível, e começa por interrogar a Jó (Jó.38:41), e revela-lhe alguns dos seus gloriosos atributos.

c. Diante da luz do ensino de Deus. Jó pode ver sua própria indignidade e cair prostrado aos pés de Deus e exclamar (Jó.42:5-6). Após essa atitude de Jó, então Deus responde imediatamente, concedendo a Jó seus favores e bênçãos (Jó. 42:7-12).

d. O Espirito Santo realizou em Jó o "EU" precisou morrer totalmente para que só Deus reinasse nele: Pedro (Mt.26:30-34; 69-75; Jo. 13:36-38; 21:15-17; Gl.2:20).

e. O Espirito Santo nos ajuda a morrer para nós mesmos, para que a vida de Deus, através da morte de Cristo, se manifeste plenamente em nós. (Jo.12:24; Sl. 234-6).

ESTUDO IX - O ESPIRITO SANTO NO LIVRO DE JUIZES

 ESTUDO IX - O ESPÍRITO SANTO NO LIVRO DE JUÍZES.

(1º Cor. 1:27-29)

O livro de juízes sinaliza o período de maior decadência espiritual em Israel, assim como o livro de Josué, sinaliza as mais triunfantes conquistas do povo de Israel.

1. O perigo da falta de vigilância:

Após conquistar Canaã, Israel mergulha numa grande decadência espiritual, por aproximadamente quatro séculos, até Samuel e Davi; época de grandes manifestações da graça de Deus, mesmo em meio às lutas contra ferozes adversários.

2. Deus suscita Juízes em Israel:

Não obstante  a idolatria que mergulhou Israel, afastando-o de Deus o Senhor não os deixou sem a manifestação de sua graça, Ele levantou Juízes para liderar o povo.

a. Otniel (Jz. 3:8-11). O Espírito Santo veio sobre Otniel capacitando-o a vencer poderosos reis e obter para Judá 40 anos de paz. (Jz. 15:16-17).

b. Débora (Jz.4:14-16; 5: 4,11, 13). "Seu nome significa abelha", ela era profetiza, e também julgava Israel em seu tempo; usada por Deus libertou Israel dos Cananeus.

c. Gideão (Jz. 6:11-16, 34-35; 7:19-22) lavrador, de família pobre da tribo de manassés, revestido do poder do Espírito Santo, tornou-se um líder vitorioso em Israel.

Em (2º Cor. 10:4) -  Deus usa instrumentos débeis para destruir fortalezas humanamente inexpugnáveis. O segredo é contar com o poder do Espírito Santo. (Mt.10:40).

d. Jefté (Jz. 11:29-32). Juiz valoroso, da terra de Giliade, filho de uma prostituta usado pelo Espírito Santo, libertou seu povo das mãos dos filhos de Amom.

e. Sansão (Jz.13:25; 14:6,19; 15:14). Homem dotado de força física descomunal, não era estrutura de músculos ou ossos, mas poder sobrenatural do Espírito Santo.

f. Porem, Sansão perdeu suas forças na hora que quebrou seu voto e se envolveu com coisas proibidas do mundo, inclusive as saias de Dalila (Ex.15:26; Rm. 8:11; Hb. 11:32,34).